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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Aposentada morre após ter café com leite injetado na veia

Uma aposentada de 80 anos morreu na tarde deste domingo (14) após ter café com leite injetado na veia no PAM (Posto de Atendimento Médico) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
Palmerina Ribeiro estava internada havia dez dias com infecção renal na unidade.
Segundo a Prefeitura de São João de Meriti, uma sindicância foi aberta para esclarecer o caso e a estagiária que aplicou a injeção e as enfermeiras supervisoras foram afastadas de suas funções.
Familiares da paciente registraram o caso na 64ª DP (São João de Meriti).Eles disseram aos investigadores que dona Palmerina sofreu convulsões após receber a injeção e morreu quatro horas depois.
A direção da unidade se reuniu com a família na manhã desta segunda-feira e disse que tinha o medicamento e que ele foi aplicado na senhora. No entanto, nenhum prontuário nem laudo foi entregue aos parentes de Palmerina.
Esse é o segundo caso que acontece em menos de um mês em hospitais do Rio de Janeiro.O outro caso aconteceu na noite de domingo (7),quando uma senhora de 88 anos morreu em um hospital fluminense após receber sopa na veia, ao invés de soro. 
O hospital não confirma se este engano pode ter provocado a morte da paciente, mas a direção já reconheceu o erro de uma funcionária.Segundo a família,Ilda Vitor Maciel estava internada desde o dia 27 de setembro na Santa Casa de Barra Mansa, no sul do estado do Rio de Janeiro.Ela teve um acidente vascular encefálico,que paralisou metade do seu corpo. Porém, segundo os filhos da idosa, ela estava melhorando e uma técnica de enfermagem teria se confundido durante a refeição e injetado sopa em um cateter que ficava na mão direita, onde a paciente recebia os remédios direto na veia. “Quando ela injetou na veia, minha mãe começou a se bater. Eu fiquei assustada e chamei a enfermeira”, relata a filha de Ilda, Ana Rute Maciel dos Santos.
Logo depois do engano, a idosa foi medicada, mas morreu 12 horas depois. Um laudo assinado por uma médica da Santa Casa diz que a provável causa da morte é uma embolia pulmonar - quando as veias do pulmão são obstruídas.
Na declaração de óbito do Instituto Médico Legal de Volta Redonda, a morte aparece como causa indeterminada, aguardando resultados de exames de laboratório. A direção da Santa casa reconheceu o erro da funcionária, mas não acredita que tenha relação com a morte da paciente. “Em função do equívoco e da dúvida que ficou é que resolvemos investigar. Partiu da Santa Casa a conversa com os familiares para que o corpo fosse removido até o IML para fazer a necropsia. A própria ouvidoria do hospital abriu um processo interno, que já está em pleno andamento”, afirma o diretor administrativo da Santa Casa, Álvaro Afonso Torres de Freitas.
Os familiares das idosas esperam explicações. 
Fontes:Folha de SaoPaulo e G1.Com

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